quinta-feira, 30 de julho de 2015

Nova vacina contra a meningite tipo B - por que tão cara?

Semana passada levei meus pequenos para tomar vacina. Além das indicadas no calendário de vacinação, tinha também (por sugestão da pediatra), a nova vacina ANTIMENIGOCÓCICA DO TIPO B - saímos de lá sem que eles a recebem. O motivo principal foi porque Isabela tinha, além dessa, mais três para tomar no mesmo dia. Mas o motivo secundário foi o preço mesmo. Fiquei chocada! Aqui em Recife ela custa R$550,00, ou seja, eu teria que desembolsar R$1.100,00 pelas duas crianças.


Isso me fez refletir um pouco sobre o assunto. Não tenho dúvida de que imunizar é importante e que, graças a Deus, hoje podemos contar com o avanço no desenvolvimento das vacinas! Mas, será que a meningite do tipo B é realmente uma ameaça? E porque ela é tão cara?

Pesquisando sobre o assunto, descobri que a resposta é SIM, ela é uma ameaça. Para quem não sabe, a meningite é uma inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso (meninges). Existem dois tipos da doença: a VIRAL (menos perigosa) e a BACTERIANA com seus subtipos, que é mais grave. A transmissão se dá, principalmente, pela via respiratória. Entre os sintomas, destacam-se febre, vômito e dor de cabeça, podendo também haver rigidez na nuca.

Quanto ao valor, sabemos que quando uma vacina ou uma nova droga é lançada no mercado, é necessário um tempo até que se pague todo o investimento feito em pesquisas. Com o passar do tempo, e depois de abrir para outros laboratórios, a tendência é o preço se tornar mais acessível.

 A VACINA

Aqui no Brasil, a forma mais comum da meningite bacteriana é a do tipo C, mas, felizmente, a vacina contra ela já é disponível há muito tempo, tano na rede privada, quanto na pública, assim como contra os tipos A,W e Y. Já a do tipo B, que é fatal em 20% dos casos, também não é nenhuma novidade e nem está havendo alguma epidemia, como alguns acreditam. O que acontece é que o assunto está em evidência pelo fato de a vacina contra a meningite tipo B está disponível, desde maio deste ano, nas clínicas particulares aqui no Brasil. Isso mesmo, gente! Apenas no sistema privado - na rede pública ainda não é aplicada.

Até então, não existia nenhum tipo de imunização contra a doença no país, que já era oferecida na Europa e Estados Unidos. Agora, já podemos contar com ela, porém, o valor de cada dose é altíssimo. O Governo não tem previsão ainda de oferece-la nos postos de saúde. A ideia, pelo que entendi, é aguardar e ter a certeza de sua eficácia antes de fazer um investimento tão alto. Vamos torcer para que não demore!

Ela é indicada a partir dos dois meses até os cinquenta anos de vida. O esquema vacinal é o seguinte:
  • para bebês de 2 a 5 meses de idade, são necessárias 3 doses (com intervalo de 2 meses entre elas), além do reforço entre 12 e 23 meses;
  • para crianças entre 6 e 11 meses de idade, o indicado são 2 doses (também com intervalo de 2 meses entre elas) e mais um reforço no segundo ano de vida;
  • maiores de 1 ano até 50 anos de idade, a indicação é de 2 doses, sem a necessidade de reforço.

Espero ter ajudado um pouquinho a esclarecer!

Um beijo,
Adri.


Fontes de pesquisa:
drauziovarella.com.br
g1.globo.com/bem-estar
veja.abril.com.br


















 

domingo, 19 de julho de 2015

12 dicas testadas para um bom sono da criança.

Definitivamente, descobri que não existe mesmo receita para fazer o bebê ou a criança ter aquele soninho que todo mundo quer: CONTÍNUO e LONGO. Tive experiências bem diferentes com meus dois filhos. O mais velho quando era bebê tinha o mesmo ritual (banho, leitinho, música, etc) toda noite antes de dormir com horinha certa. Dormia relativamente rápido, mas seu sono era muito leve e cheio de interrupções. Até hoje (com cinco anos), quase todo dia ele se acorda de madrugada e aparece no nosso quarto.

Com a pequenininha foi um pouco diferente. O engraçado é que tentei manter a mesma rotina com ela, quase tudo igual, mas parece que cada indivíduo é único mesmo. Bebela deu e dá mais trabalho para dormir, demora mais a pegar no sono, não fica quieta se deitarmos com ela na cama (como eu fazia com o pequeno), porém, bem antes do que eu esperava, por volta dos 11 meses, começou a dormir a noite inteira! Nem acreditei quando consegui dormir pela primeira vez 8 horas seguidas! E apesar de demorar para dormir, no final de toda odisseia (cadeira de balanço, braço, passeio pela casa, cadeira de balanço de novo), era só botar ela no berço quando já estava "molinha" e pronto! Terminava de dormir por ali, sozinha. Mas, como alegria de pobre dura pouco...agora com quase 12 quilos deu para querer ficar só no braço.

De toda forma, mesmo que não exista regra, ou ela não funcione do mesmo jeito para todo mundo, acredito que ter uma rotina é essencial para as crianças. As que vou citar aqui já são bem batidas, tem em qualquer manual, livro ou revista de bebês, mas vou tentar contar aqui minha experiência e o que deu certo ou não aqui em casa:

  1. Criar rotina com horários "quase" rígidos - essa funciona bem com meus filhos. No início, comecei  fazer sem muita pretensão, mas quando percebi que funcionava bem, levei a sério. Isso vale também para a hora das refeições, banho e tarefa.
  2. Banho noturno - nada como um bainho morno para desacelerar e relaxar, acho que essa também funciona. Depois do banho, costumo arruma-los em silêncio e pouca luz, já para ir entrando no clima.
  3. Massagem - para mim, essa técnica não resolveu muito não, não sei se pelo fato de eu não ter aprendido o jeito certo. Mas a verdade é que nenhum dos dois fica quieto nesse momento, Bela até relaxa, mas rapidinho já se distrai com outra coisa. 
  4. Mamada ou mamadeira de leite antes de dormir - essa é essencial. O relaxamento é instantâneo. Aqui, banho morno e mamada é a dupla infalível. Porém, na fase do desfralde noturno pode não ser uma boa ideia, pois tomar líquido antes de dormir pode contribuir para o xixi na cama.
  5. Cantar para ninar - confesso que já cantei muuuuito. Tinha meu próprio repertório. Mas percebi que a partir de certa idade não estava adiantando muito e minha voz estimulava mais do que acalmava, com os dois. Então, resolvi ficar em silêncio e colocar o sonzinho do móbile. Sempre a mesma musiquinha faz ela entender que aquela é a horinha do sono. 
  6. Nada de mamadeira durante a madrugada - quando eles ainda mamavam no peito, ao acordar de madrugada, eu sempre dava de mamar. Mas quando passaram para mamadeira (em torno de 1 ano de idade), tratei logo de acabar com esse hábito. Certifiquei-me de que nessa idade já não era mais necessário o leitinho no meio da noite, então ao acordar, basta fazer um carinho, colocar a chupeta de volta e pronto.  
  7. Usar a melhor fralda noturna do mercado - outra coisa que faz despertar é a danada da troca de fralda. Tirando a fase de recém nascido que precisa mesmo trocar, se a criança já não toma o leite de madrugada (o que significa menos urina) e se usa uma fralda noturna de boa qualidade, daquelas que não deixam o xixi em contato com a pele, já é um motivo a mais para a não interrupção do sono.
  8. Chupeta rigorosamente só para dormir - a questão da chupeta é mais polêmica. Há quem não goste, que não queira acostumar o bebê com ela e tal. Para mim, ela foi mais uma aliada (esse assunto merece um post só pra ele), faz parte do ritual do sono. Como eu só deixo usar única e exclusivamente na hora de dormir, ao entrega-la à criança, ela automaticamente faz a associação, o relaxamento é instantâneo.
  9. Lugar de dormir é no quarto - tem muitos pais que permitem que os filhos durmam no sofá, assistindo à TV, por exemplo. Não sou contra nenhuma técnica, cada um sabe qual a melhor forma que funciona em casa, com sua família. Mas aqui, qualquer luz a mais, pessoas conversando ou TV ligada, são estimulantes e os deixam mais agitados.
  10. Ler ou contar uma historinha na cama - essa regrinha não tenho certeza se funciona com meu pequeno, com Bebela com certeza não ainda! Mas com ele tenho minhas dúvidas, acho até que às vezes até excita mais. Porém, como leitura é sempre bom, tento manter o hábito (mas confesso que nem todo dia tenho disposição)
  11. Deixar a criança chorar no berço até dormir - essa aí pode até funcionar, mas eu particularmente não tenho coragem de testar. Até acontece às vezes de deixá-la no berço e ela chorar um pouco, mas fico por perto e tento acalma-la com minha presença no quarto, mas quando vejo que não está adiantando pego logo no braço e pronto! Acho um pouco cruel esse método. É claro que em algum momento o bebê vai parar de chorar e acabar dormindo - ninguém consegue chorar para sempre, não é?
  12. Almofada tipo "soninho" ou outro objeto - Já li várias vezes que é ótimo ter esse tipo de almofadinha para eles se sentirem seguros e acompanhados quando se acordam de madrugada. Vou dizer para vocês que aqui não adianta nada. Meus dois filhos tiveram e, simplesmente, não deram nem bola para o coitado do Soninho! Sempre botei juntinho quando eles adormeciam, com o bracinho por cima e tal, e o que percebi é que, quando eles se acordam, jogam o danado do boneco pra fora do berço.
Bom, gente, essas foram as que testei. E vocês, tem alguma outra dica boa para fazer nossos pimpolhos dormirem como anjinhos?

domingo, 12 de julho de 2015

Bebê da vez.

O bebê da vez de hoje é, simplesmente, uma fofura só! Duvido que haja quem veja esse sorriso lindo e não tenha vontade de agarrar!

Felipe 




nome: Felipe Bohnert

nasceu em: 08 de setembro de 2014

apelido: Lipe

gracinhas e curiosidades: Lipe está numa fase ótima de descobertas. Engatinha para todo lado. E, mesmo tão pequenininho ainda, já gosta de brincar de tampar potes.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Festival de teatro nas férias

Olá, gente! Quem me acompanha lá no instagram viu uma postagem que fiz sobre um espetáculo que fomos assistir: A Bela e a Fera - O Musical. Uma produção pernambucana de emocionar.

Para quem não lembra bem da estória, Bela, uma moça que vive na aldeia, sai à procura de seu pai desaparecido e acaba sendo prisioneira num castelo onde vive uma fera horripilante, que por sua vez é um príncipe enfeitiçado e amargurado por sua aparência. Com o tempo, eles vão se conhecendo melhor e Bela começa  a perceber a doçura que ele tem por trás de toda aquela antipatia. eles se apaixonam e o feitiço é quebrado.

Fui realmente surpreendida com a qualidade do espetáculo, tudo muito caprichado e bonito. As crianças na plateia estavam bem concentradas e empolgadas.


Essa peça faz parte de um festival que está acontecendo em Recife nesse mês de julho - '12º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco'. Vai de 04 de julho a 02 de agosto de 2015, sábados e domingos, às 16:30. O preço dos ingressos é bem popular: R$20,00 inteira e R$10,00 meia entrada. Uma ótima opção para quem mora em Recife ou está por aqui de férias com a criançada. A estreia foi  com A Bela e a Fera, no teatro Santa Isabel, que possui uma arquitetura deslumbrante e só por isso já valeria a visita.

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL:

 
 
 
Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
18 e 19 de julho de 2015 / 16h30   



 
Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela)
18 e 19 de julho de 2015 / 16h30
 
Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela)
25e 26 de julho de 2015 / 16h30
 
Mais informações no site www.teatroparacrianca.com.br

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Resolveu viajar sem os filhos? Então aproveite!

Outro dia fiz um post aqui no blog falando sobre viajar sem os filhos (Você está preparada para viajar sem as crianças?). Lá, eu contei minha experiência na primeira viagem sem eles e dei algumas dicas que para mim foram bem úteis.

Agora, acabei de voltar de uma que estava programada para o ano passado, mas que, devido a uma virose de surpresa bem na véspera que acometeu minha pequenininha, cancelamos tudo. Era pra ter sido uma viagem romântica, comemoraríamos nove anos de casamento. Dessa vez não foi bem assim. Resolvemos agregar algumas pessoas, incluindo meus sogros, somando em 10 pessoas no total (praticamente uma excursão!).

Claro que a configuração mudou por completo. As companhias foram maravilhosas e  tudo muito divertido! Mas além da ausência do clima de romance, o ritmo foi bem mais lento do que estávamos acostumados em outras viagens. Isso me fez pensar o tempo todo porque então não levei as crianças? Ou pelo menos meu pequeno mais velho que já está bem grandinho?

Bom, para não continuar pensando nisso o tempo todo e não ficar com a consciência pesada, resolvi por em ação um plano de passeios que dificilmente se leva crianças, só para justificar a ausência deles. Já que eu estava lá mesmo e os filhos em casa, depois de um monte de providências tomadas para criar toda a logística, o negócio era mesmo aproveitar.

Entre algumas coisas que fizemos lá e que certamente não faríamos se estivéssemos com eles, destaco as seguintes:

  • sair para jantar tarde da noite;
  • voltar de madrugada para o hotel;
  • fazer longas caminhadas;
  • andar na rua na chuva e no frio;
  • visitar locais tumultuados;
  • tomar vinho sem se preocupar;
  • comer fora de hora ou até pular refeições;
  • e, lógico, conversar qualquer assunto em grupo sem censura.

Olha a gente aí num momento de andanças:


Diversão garantida, consciência mais ou menos tranquila, só ficou mesmo a saudade e a vontade de programar uma nova viagem incluindo os pequenos. A outra (a romântica) fica para uma próxima oportunidade!